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quarta-feira, 1 de junho de 2011

A caixa mágica

Como esse objeto consegue reunir tantas pessoas ao seu redor desde a década de 50.


Silvio Santos, Fausto Silva e Gugu Liberato não seriam tão conhecidos como é hoje se não fosse graças à televisão. Com ela, hoje temos entretenimento, informação, cultura, entre outros, com a imagem junto de áudio, uma inovação na década de 50.

Em 18 de setembro de 1950, o empresário Assis Chateaubriand trouxe a primeira televisão ao Brasil. Ele também fundou o primeiro canal no país, a TV Tupi.

Com o surgimento dessa nova mídia no Brasil, muitos profissionais do rádio abandonaram o seu cargo para tentar algo novo na TV. No início, os programas eram ao vivo, muitas vezes com o improviso dos radialistas.

Mas a maior parte da população não podia pagar pelos aparelhos televisores.

Contudo, muita coisa mudou da década de 50 para cá. Em 2008, o IBOPE divulgou que 93% das residências de todo o Brasil tem pelo menos um aparelho de televisão.

A aposentada, Maria do Carmo, se lembra de quando viu uma televisão pela primeira vez. "Eu era jovem, tinha os meus 23 anos já, e meu pai comprou uma caixa bem grande. Quando ele abriu e falou pra gente que era uma TV, a gente ficou super feliz, a gente nunca tinha visto antes. Foi a primeira TV no bairro que eu morava em Jaú, e foi uma das primeiras na cidade toda", ela conta.

Hoje em dia, a tecnologia fez com que aquela "caixa bem grande" se tornasse pequena, móvel e até mesmo interativa. A qualidade da imagem ficou imensamente melhor com a TV Digital, com imagens em alta definição, através do padrão Sistema Brasileiro de Televisão Digital, o SBTVD.

O empresário, Carlos Martins, fala sobre o que a tecnologia fez com a caixa mágica de outrora. "A televisão ganhou mais espaço nos últimos anos, deixou tudo mais real e fez com que as pessoas assistissem mais. É claro que existem programas bons e ruins, mas até os canais a cabo estão mais acessíveis", conclui.

O jornalista, apresentador e editor-chefe da filial da Central Globo de Televisão, a TV Tem, Giuliano Tamura, diz que não há fórmulas para ser um bom jornalista, não só em TV, mas nos demais veículos. Mesmo assim, ele dá dicas. “Uma dica é sermos curiosos... Termos curiosidade com tudo o que nos cerca. Ler jornais, revistas, escutar rádio, assistir telejornais... É um caminho...”, ele conclui.

O telejornalismo é o caminho que muitos tomam, seja Tamura e todos os demais apresentadores e repórteres sérios, que trabalham a fim de levar informação a todos.

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