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sábado, 4 de junho de 2011

A realidade do abuso sexual

Se dia 18 de maio é a data Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual das Crianças e dos Adolescentes, hoje, dia 04 de junho é a data reservada em respeito à criança vítima de agressão.


Marcha em Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, em parceria com o Conselho Estadual dos Direito da Criança e do Adolescente, o CONDECA, em 2010. No ocasião, professores, funcionários e alunos das Faculdades Integradas de Jaú foram às ruas principais de Jaú em busca de conscientização a partir das pessoas.



Infelizmente, a agressão física e sexual contra uma criança é a realidade de muitas famílias. No entanto, uns denunciam, outros não. Mesmo assim, toda a estrutura familiar fica abalada, afinal de contas, o perigo está em casa!

Apesar da falta de segurança, qualquer assunto que remeta à algo íntimo, como sexo por exemplo, é mal visto por muitas das famílias até hoje. O abuso ou exploração sexual é algo paralelo à sociedade, mas não é pautada com frequência nos assuntos familiares, ficando a cargo da imprensa educar e informar.

A doutora em Sociologia e professora de Filosofia das Faculdades Integradas de Jaú, Grasiela Lima, é uma das pessoas que divulga casos de agressões às crianças. “No caso do nosso país, a violência doméstica e intra-familiar contra crianças é o que mais acontece. Nesse sentido, as famílias não tem se constituído como um lugar seguro para elas. Compromete-se, a partir daí, todo nosso futuro, pois as crianças que são socializadas em ambientes violentos reproduzem estas relações violentas na adolescência”, ela conta.

Mas, o problema não para na infância. Há também de se preocupar quando estas crianças forem adultas, já que podem apresentar uma série de comprometimentos psicológicos.

Na cidade de Jaú não há muitos casos denunciados, pois, se comparada às outras cidades que há índices altos, Jaú tem uma infra-estrutura e uma base educacional melhor, o que previne este ato.

No entanto, nos casos ocorridos, apresentam semelhanças com casos nacionais e internacionais. Geralmente são pessoas próximas à criança (pai, tio ou amigo da família) que cometem esses crimes, muitas vezes, sem pensar na consequência.


Para Lima, os “agressores de crianças cometem diferentes crimes contra as mesmas, e o fazem por desconhecer ou desprezar as leis e as normas sociais. Poucos apresentam comprometimentos psicológicos ou psiquiátricos.” Mesmo assim, como em qualquer outro, e nesse mais do que os demais por ser algo contra a criança, a professora conclui. “Sendo assim, devem responder por seus crimes”, conta.



A doutora em Sociologia, Grasiela Lima,
ao centro após pausa na Marcha pelo
centro de Jaú

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