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sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Chuva forte alaga a cidade

Na terça feira, 26, a chuva forte no final da tarde alagou diversos bairros e avenidas que não contavam com escoamento das águas de forma eficiente. Foram cinco os pontos de alagamento considerados pelo Corpo de Bombeiros como os mais perigosos.

Nas avenidas Inácio Curi e Deputado Zien Nassif, que margeiam a rodovia SP-225, a água chegou a cobrir carros. Um dos motociclistas que tentaram atravessar a "nova lagoa", José Roberto Canoas, teve de abandonar a moto. "Achei que conseguia passar, mas na metade a moto parou de pegar e 'miou'. No fim, saí no prejuízo", lamenta.

Na avenida Frederico Ozanan, que passa na frente do Cemitério, três carros pararam após a água entrar em partes elétricas. Eram dois Gols e um Corsa. Admílson dos Santos, proprietário do Corsa, tinha além de chuva, lágrimas escorrendo por seu rosto. "Eu comprei faz dois meses meu carro e agora ele já está assim?! Eu não devia ter tentado passar [pela água acumulada]".

Em outra avenida de intenso movimento, a Avenida do Café, os supermercados e demais estabelecimentos comerciais tiveram de conter a entrada das águas. Preocupados com o nível d'água que subia sem parar, os funcionários preferiram não falar com a reportagem.

No último ponto de alagamento, a avenida Dudu Ferraz, um Astra também parou após a água entrar em contato com partes elétricas. O motorista e mecânico João Garcia estava irritado com o acontecimento.

“Essa cidade não tem boca de lobo e uma aguinha que cai atrapalha a vida da gente, é um absurdo com o tanto de imposto que pagamos”, inconforma-se.

Entramos em contato com a Secretaria de Obras e Planejamento a respeito dos pontos de alagamentos, mas não houve resposta até a sexta, 28, se os lugares teriam obras por melhorias ou não.

Limpeza de terrenos no Jardim Dona Emília

Terrenos passam por limpeza pública para a retirada de entulhos e mato; quem voltar a logar lixo no local será multado

O Jardim Dona Emília teve suas primeiras casas construídas há pouco mais de dois anos, porém, a grande quantidade de terrenos e a proximidade de bairros antigos fez com que o local tivesse muitos terrenos com lixo, restos de construção e mato alto.

A aposentada Mercedes Pereira foi uma das primeiras a se mudar para o bairro. “Quando vim para cá já havia lixo nos terrenos. Você via desde pedaços de estante até restos de couro que as bancas não tinham onde jogar e aí ficavam jogando por aí. Era e continua ainda um horror!”

Segundo ela, os moradores chegaram a fazer abaixo assinados pedindo pela limpeza dos locais, "mas eles diziam que eram muito poucas assinaturas”, lamenta Mercedes. Porém, após conversarem no CEPROM, os moradores tiveram a resposta do secretário Pedro Zafra de que o lugar seria limpo em breve.

Na segunda-feira, 25, a operação de limpeza no bairro começou cedo. Foram usados três caminhões para tirar o entulho de boa parte do local. O lixo foi retirado durante todo o dia e, segundo o secretário, os proprietários do terreno haviam sido notificados.

A Secretaria arcou com o serviço e manterá fiscais ou até mesmos guardas municipais no local para que as pessoas que voltarem a jogar entulhos sejam punidas por meio de multas.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

A história de Jaú tratada com descaso



Os monumentos históricos que deveriam simbolizar o valor cultural de Jaú estão sofrendo com o tempo. Expostos à chuva e ao sol, alguns estão descascando. Outros passam por um processo ainda mais acelerado de degradação: a ação dos pombos e da população.

Quando a Praça Siqueira Campos, mais conhecida como praça da Matriz, não estava em reforma, era de praxe ver o monumento do comandante João Ribeiro de Barros cheio de coliformes fecais das aves, comuns naquele local. Não é raro encontrar também monumentos que são alvos de vandalismo.

Segundo o policial Carlos Rodrigues, que contribui com a ronda nas ruas principais da cidade, não há nada que possa prevenir essas ações. “A cidade não conta com nenhum projeto contra vandalismo. As crianças recebem instruções na escola de que não pode depredar patrimônio histórico, mas o problema não são elas, são esses adolescentes que não tem consciência do valor histórico pra uma cidade, eles simplesmente vão lá e por acharem que vão ser mais respeitados no grupo deles, eles quebram tudo, roubam”, conta o policial.

A Praça da República, mais conhecida como “Jardim de Baixo”, é rotineiramente alvo desses adolescentes. Em 2010, a placa de bronze da águia, em homenagem a todos os jauenses que foram lutar na 2ª Guerra mundial, foi roubada. Em seu lugar foi pregada uma placa em mármore, que também já está se degradando. No mesmo ano, o monumento ao soldado da Revolução de 32 foi quebrado. Ele foi reformado e inaugurado na comemoração de 9 de julho este ano.

O policial afirma que há apenas uma única forma de bloquear os atos de vandalismo. “A Polícia Militar está fazendo ronda nas principais ruas da cidade, o que ajuda a inibir não só casos de furtos, roubos, assaltos ou atividades ilícitas, como venda e uso de drogas, mas também a depredação dos patrimônios históricos”.

A secretária de Cultura e Turismo, Jaci Toffano, diz que, infelizmente, são muitos os monumentos que sofrem todos os dias com práticas nem um pouco humanas. No entanto, ela confirma a existência de um projeto que incentiva a conservação histórica com as crianças, que inclusive as leva para passeios pelas casas e demais patrimônios de Jaú sob a responsabilidade do historiador Julio Polli.

Buraco em rua no Ibirapuera preocupa moradores

A rua Joaquim Pires faz uma curva aonde se transforma na rua Roberto Crozera, e começa outro bairro. Bem no trecho “da curvinha”, como é conhecido pelos moradores, há um grande buraco para quem sobe.
A rua é mão dupla, e é uma das principais vias de acesso ao bairro, já que ela margeia o muro do condomínio fechado “Vila Real”.

Segundo o comerciante Guilherme Queiroz. 41, o buraco já celebra dois meses. “Como moramos num bairro afastado do centro ninguém liga. Já é errado ter esse condomínio entre esse bairro e o lado, ele só foi construído depois do lá bem depois do bairro. Com a água empossa por aqui vive tendo buracos e esse ai já vai para os dois meses no domingo”.

O morador diz que não é a primeira vez que o buraco aparece no mesmo local. "Ano passado, teve muita chuva e o buraco abriu, mas eu moro aqui faz um ano e meio, o pessoal diz que é sempre, desde que fizeram o muro".

A Prefeitura foi consultada a respeito do buraco, por meio de sua Secretaria de Comunicação, mas não houve nenhum tipo de resposta.

Segundo o morador, os membros da Associação de Moradores já chegaram a protocolar um pedido de reparos, há 15 dias, mas também aguardam resposta.


sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Obras no São Crispin II serão postas à prova com temporada de chuvas

É perfeitamente comum. O tempo escurece, a chuva dá sinais de que vai cair e os moradores, como a calçadista Adriana Dionísio Braga, 35, tem motivos de sobra para se preocupar.

Ela, que mora há treze anos no Jardim São Crispin II, em Jaú, sofre constantemente com a grande quantidade de água que desce pelas ruas. Adriana queixa-se que, tanto a rua José Francisco Tozzi, onde ela mora, quanto as outras, o problema é o mesmo. “Faltam bocas de lobo para escoar a água por todo o bairro e as que tem vivem sujas”, lamenta a calçadista.

Enquanto falta conscientização dos moradores em não jogar lixo no lixo, a Prefeitura Municipal de Jaú realizou obras de limpeza dos bueiros e de contenção de águas em agosto deste ano no bairro. Mas, desde então, elas não foram postas à prova.

Segundo o secretário de Serviços Municipais, Pedro Paulo Grossi Zafra, as obras foram feitas porque havia muitas enchentes por conta da falta de escoamento das águas. Como somente agora as chuvas estão vindos com maior força, as obras serão testadas. Pedro ainda conta que as bocas de lobo devem passar por limpeza nos próximos meses.

Obras do SAEMJA afundam após três meses

Há aproximadamente três meses, o SAEMJA realizou obras no esgoto da rua Aristides Cordeiro, na Vila Paulista em Jaú, e aproveitou para fazer a limpeza da boca de lobo. No entanto, o asfalto começou a afundar em todo o lado direito da via.

“O pior de tudo é que a rua é de mão dupla, então às vezes a gente tem que esperar alguém descer pra gente subir, e aí a gente tem que esperar nesse buraco. Dá medo. E se a ‘coisa’ toda cair e o carro ficar atolado? Quem vai pagar para que meu carro saia de lá depois?!” questiona o motorista Cristão Fernandes de Moura, que passa pelo menos três vezes ao dia pela rua.

Além disso, o bueiro já está com terra e plantas crescendo. E como o asfalto está desnivelado, as grades da boca de lobo estão acima do normal. Isso, segundo motoristas, é péssimo porque as precisam ter cuidado ao ultrapassar.

A reportagem entrou em contato com a superintendente do SAEMJA, Claudia Baccaro, que estranha o fato e diz que o caso não é comum. Mesmo assim, afirma que o problema será resolvido em até 30 dias.

Confira o estado do asfalto da rua Aristides Cordeiro, Vila Paulista em Jaú, e da boca de lobo.