Pages

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Um santo mais do que santo. Um casamenteiro!

Está cansado (a) de passar o dia dos namorados sozinho sem ter nada para fazer? Ninguém para abraçar, ninguém para beijar, ninguém para dar e receber um presente? Chame o Santo Antônio. Ele é santo!


Dia 12 é dia dos namorados, ótima data para os casaizinhos apaixonados. Mas, e quem não tem um par? É só rezar para o Santo Antônio, já que sua passagem pelo planeta é comemorada um dia após, no dia 13 de junho.

Santo Antônio de Pádua viveu durante os séculos XII e XIII, foi um frade agostino em Lisboa. Foi teólogo por anos em Coimbra, em Portugal. Mas, ele ficou conhecido por ser um excelente conciliador de casais. Com isso, a fama de santo casamenteiro se espalhou por todo o planeta. A data escolhida para celebrar os milagres do santo foi o dia de sua morte.

Em certas cidades de Portugal, há o costume de celebrar o casamento coletivo no dia 13 de junho. No Brasil, não há data específica para o "casório", mas ainda assim o dia é comemorado com o fim da trezena - reza por treze dias de hora em hora durante as missas - e depois a quermesse.

A aposentada, Nice de Braga, trabalha na Igreja de Santo Antonio, situada no bairro do mesmo nome, há mais de 30 anos. "As comemorações do dia do Santo Antonio são sempre as mais bonitas, porque quem vem rezar, vem porque quer, vem em busca de coisa séria, vem depositar um pedido na jarra para ser queimado e atendido pelo nosso santinho", ela conta emocionada.

Já, quem não se atenta muito à religião e não quer ir na missa, afirma que tem outras opções para conseguir um parceiro. É o caso de Paula Mesquita, que já fez simpatias com o santo. E afirma, "deu super certo, porque hoje eu estou casada".

No Brasil, há relatos de simpatias e rituais envolvendo o pobre santo. Muitas já retiraram o menino Jesus dos braços das estátuas nas Igrejas, prometendo o devolver apenas quando o seu pedido fosse alcançado. Isso fez com que os padres escondessem as peças contra roubo. Outras colocam a imagem de cabeça para baixo em um copo d'água, dizendo que só o tiram de lá se o pedido também for atendido.

Pobre Santo Antonio. Só pode ser Santo mesmo para aguentar tanta coisa...


Curiosidades:

- Ele foi beatificado em 1232, em Roma, e canonizado 30 de maio de 1232, na Catedral de Espoleto, da região de Perúgia (Itália) pelo Papa Gregório IX.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Tock, tock

Hoje é dia do porteiro, mas você sabe o que esse profissional faz?

Engana-se quem acha que o trabalho dele é apenas abrir e fechar o portão em grandes condomínios. O porteiro é aquela pessoa que, em muitos casos, quase faz parte da família. É ele quem recebe suas correspondências, marca seus recados, cuida para que estranhos não entrem no prédio, sabe os horários de todo mundo e ainda pode dar uns puxões de orelha velados em seus filhos adolescentes, tudo como conselho de amigo.

A profissão, embora comum em condomínios e residenciais, também está presente em empresas e escolas. Embora não seja muito freqüente sua contratação no interior, não existem prédios nas grandes cidades que não contem com a figura do simpático amigo.

Quem que nunca quis conversar com o Porteiro do castelo Rá-Tim-Bum fazia? Ou dar risadas com o Severino, meio às cenas a serem gravadas? Muito mais do que senhas, é essa pessoa quem saberá primeiramente a boa ou má índole daquele sujeito que quer entrar em seu lar. José Silveira, porteiro há quatro anos em um edifício residencial de São Carlos, garante que já viu de tudo na portaria. “Já cheguei a ver pessoas jurando que eram pais de alguém apenas para entrar no prédio. Mas sempre que alguém pede para que não avisemos porque é surpresa, é aí mesmo que avisamos o morador”, ele conta.

Os porteiros avisam a policia em caso de problemas, mas também sabem divertir, “eu gostava muito do Sai de baixo onde tinha o Ribamar (Tom Cavalcante), ele era engraçado e o pessoal do prédio vivia me chamando de Ribamar por causa dele”, comenta Silveira.

Segundo a síndica, Suzette de Oliveira, os porteiros são importantes, “não podemos deixar qualquer um tomando conta de nossa portaria, eles tem que ser confiáveis, discretos e companheiros. Eu posso dizer que nosso condomínio tem sorte com os três porteiros que temos”, esclarece.

Sendo assim, não esqueça de cumprimentar aquele simpático personagem da portaria de seu prédio, empresa ou escola, todos os dias, eles merecem.

domingo, 5 de junho de 2011

Você já abraçou uma árvore hoje?

As cidades forçaram a saída das florestas para que os seres humanos pudessem viver com conforto. Mas quem é que disse que se pode viver bem sem o equilíbrio ecológico?




O dia 05 de julho é marcado por conscientização ambiental, já que é a data comemorativa da ecologia e do meio ambiente. E pesquisas provam que temos o que comemorar. Em 2009, o desmatamento caiu 75% na Amazônia em comparado com o ano anterior. Atualmente, no mesmo Estado, a queda foi de 88% em relação a 2010.

Além da atenção em especial que a fauna e a flora estão recebendo a partir dos cidadãos e das empresas, há ainda cursos especializados. A aluna do último ano de Meio Ambiente e Recursos Hídricos da FATEC de Jaú, Breyla Baricelli, conta que decidiu fazer o curso por duas razões. “O primeiro foi a afinidade. No ensino médio, minhas matérias preferidas eram Geografia e Biologia. Demorei um pouco, mas consegui perceber que era essa a área que eu deveria seguir”, ela conta.

Mas então, quando Baricelli continua, percebe-se a preocupação em relação à matéria prima do curso. “O segundo, apesar de parecer clichê, foi pela causa. O mercado está carente de profissionais capacitados para o manejo adequado do meio ambiente, mas antes disso, obviamente, a natureza clama por esses profissionais”, explica.


Nem tudo é mar de rosas

Contudo, apesar da crescente preocupação com o meio ambiente, em vista do aquecimento global e as suas demais consequências, ainda há muito a se fazer.

Segundo dados apresentados em 2009 pelo Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), os dois Estados brasileiros em que houve mais degradação foi Rondônia e Pará. No primeiro, havia duas cidades com alto de descaso, contudo, o topo do ranking foi para o segundo, onde quatro cidades estavam como as que estavam em estado crítico.

Breyla Baricelli, que é estagiária da Secretaria do Meio Ambiente de Jaú, conta que os recursos no meio ambiente são extremamente necessários para a nossa sobrevivência. E usamos tanto eles que, muitas vezes, nem nos damos conta. Como, por exemplo, as árvores que são fontes de oxigênio, sombra, alimento, protegem nossos cursos d'água, melhoram o microclima e a qualidade do ar.


Contudo, Baricelli afirma que muitos ignoram o descaso com a natureza. “As pessoas só dão uma verdadeira atenção à essa questão quando sentem na pele que todas as ações humanas danosas ao meio ambiente estão finalmente retornando para nós de maneira negativa, com os desastres, enchentes, desbarrancamentos e etc”, Baricelli conta.

Ela ainda conta que, além dos problemas em uma sociedade, essa falta de preocupação se volta contra a própria pessoa e com as demais espécies do planeta. “Hoje é muito comum pessoas terem problemas de pele, respiração e outros tipos de doenças devido a falta de qualidade do ar”. E se você não tem nenhum destes problemas, é certo de que conhece pelo menos uma pessoa que sofre com eles.

Por fim, deve-se considerar que, como seres racionais, precisamos dar mais atenção às necessidades ambientológicas. Pequenos atos como fechar a torneira enquanto escova o dente à até mesmo separar o lixo de orgânicos (alimentos) de não orgânicos (produtos materiais) podem não salvar o mundo, mas ajuda. E muito! “Somos todos habitantes da mesma casa, o Planeta Terra, e é nossa responsabilidade manter a ordem”, Baricelli conclui

Em Jaú, a Secretaria de Meio Ambiente está planejando a Semana do Meio Ambiente, cheio de ações e projetos. Confira a agenda completa em: http://semeiajahu.blogspot.com/

sábado, 4 de junho de 2011

Para não sofrer sozinho

Quem sofre algum tipo de abuso físico, não fica sozinho, recebe todo um acompanhamento. O Conselho Tutelar é um entre tantos que dão apoio às vítimas e aos seus familiares.



O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente foi criado pela Constituição Federal de 1988 para garantir os direitos dos menores. Em Jaú, foi criado em 1990 com o intuito de aumentar o número de denúncias dos casos de exploração e abuso infantil, visto que, a maioria das famílias temia denunciar e ser reconhecido.

A professora, Milena Muller Magrini, que integrou o grupo de Conselheiros, disse que “o Conselho acompanha em geral o bem estar da família e da criança, pra não deixar eles desamparados. E também se preocupa em ver se a mãe está levando a criança no psicólogo certinho ou não.”

Mas o comportamento das crianças pode variar de uma para outra, modificando o procedimento a ser adotado. Cada Órgão faz uma abordagem, pois, como afirma Magrini, “tem umas crianças que falam tudo direto e já tem outras que são mais reservadinhas, que tem vergonha porque já ouviu falar que mexer em certas partes do corpo é coisa feia de se fazer, e daí elas ficam constrangidas. A gente tem brinquedos pra deixar as crianças numa situação mais confortável para, em uma conversa informal, consigamos informações dela.”

Como no Conselho Tutelar as denúncias podem ser feitas através do telefone de forma anônima, algumas pessoas mentem para conseguir privilégios, como em casos de pais separados na qual um deles faz uma denúncia por causa de ciúmes, porque não quer ficar sem os filhos. Entretanto, quando recebem a informação de entrar em contato com a Polícia, eles desistem, pois sabem que correm risco de serem presos por perjúrio.

No entanto, o Conselho averigua todas as denúncias feitas, mesmo as inverídicas, já que há ocorrências em que vizinhos denunciaram pessoas envolvidas com o tráfico e temiam ser tornar vítimas também.

As denúncias podem ser feitas pelo telefone (14) 3624-6404 e não é preciso identificação. Contudo, eles contam com seu bom senso!

Corrida contra o tempo

É triste a realidade, mas isso não quer dizer que não temos de ficar apenas olhando. Se houve algum caso de abuso sexual infantil, denuncie!




Muitas famílias demoram para denunciar o crime, expondo a criança ainda mais ao trauma sem tratamento especial. Portanto, quando a denúncia chega na Delegacia, o caso é encaminhado para a Delegacia da Mulher o quanto antes. Lá são feitas a perícia e investigação.

Conforme Ana Paula Siqueira, Delegada da Mulher de Jaú, “se o caso for dado como certo de que houve abuso sexual, nós tomamos frente e fazemos todo o acompanhamento da criança e da família”.

Cada Órgão municipal trabalha de um modo com o caso, abordando da melhor forma possível, tanto para a família quanto para as pessoas de fora envolvidas no fato. No caso da Delegacia da Mulher, “conversamos com a criança em uma sala cheia de brinquedos, estimulando ela a nos dar as respostas que queremos, mas sempre do jeitinho delas, nós nunca forçamos a criança a falar, se fizéssemos isso, nós é que seríamos os vilões”.


Na opinião da Delegada Siqueira, a psicóloga também tem papel determinante em casos infantis, pois dá uma base para a família e para a criança, dá algo que eles podem recorrer.

A realidade do abuso sexual

Se dia 18 de maio é a data Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual das Crianças e dos Adolescentes, hoje, dia 04 de junho é a data reservada em respeito à criança vítima de agressão.


Marcha em Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, em parceria com o Conselho Estadual dos Direito da Criança e do Adolescente, o CONDECA, em 2010. No ocasião, professores, funcionários e alunos das Faculdades Integradas de Jaú foram às ruas principais de Jaú em busca de conscientização a partir das pessoas.



Infelizmente, a agressão física e sexual contra uma criança é a realidade de muitas famílias. No entanto, uns denunciam, outros não. Mesmo assim, toda a estrutura familiar fica abalada, afinal de contas, o perigo está em casa!

Apesar da falta de segurança, qualquer assunto que remeta à algo íntimo, como sexo por exemplo, é mal visto por muitas das famílias até hoje. O abuso ou exploração sexual é algo paralelo à sociedade, mas não é pautada com frequência nos assuntos familiares, ficando a cargo da imprensa educar e informar.

A doutora em Sociologia e professora de Filosofia das Faculdades Integradas de Jaú, Grasiela Lima, é uma das pessoas que divulga casos de agressões às crianças. “No caso do nosso país, a violência doméstica e intra-familiar contra crianças é o que mais acontece. Nesse sentido, as famílias não tem se constituído como um lugar seguro para elas. Compromete-se, a partir daí, todo nosso futuro, pois as crianças que são socializadas em ambientes violentos reproduzem estas relações violentas na adolescência”, ela conta.

Mas, o problema não para na infância. Há também de se preocupar quando estas crianças forem adultas, já que podem apresentar uma série de comprometimentos psicológicos.

Na cidade de Jaú não há muitos casos denunciados, pois, se comparada às outras cidades que há índices altos, Jaú tem uma infra-estrutura e uma base educacional melhor, o que previne este ato.

No entanto, nos casos ocorridos, apresentam semelhanças com casos nacionais e internacionais. Geralmente são pessoas próximas à criança (pai, tio ou amigo da família) que cometem esses crimes, muitas vezes, sem pensar na consequência.


Para Lima, os “agressores de crianças cometem diferentes crimes contra as mesmas, e o fazem por desconhecer ou desprezar as leis e as normas sociais. Poucos apresentam comprometimentos psicológicos ou psiquiátricos.” Mesmo assim, como em qualquer outro, e nesse mais do que os demais por ser algo contra a criança, a professora conclui. “Sendo assim, devem responder por seus crimes”, conta.



A doutora em Sociologia, Grasiela Lima,
ao centro após pausa na Marcha pelo
centro de Jaú

quarta-feira, 1 de junho de 2011

A caixa mágica

Como esse objeto consegue reunir tantas pessoas ao seu redor desde a década de 50.


Silvio Santos, Fausto Silva e Gugu Liberato não seriam tão conhecidos como é hoje se não fosse graças à televisão. Com ela, hoje temos entretenimento, informação, cultura, entre outros, com a imagem junto de áudio, uma inovação na década de 50.

Em 18 de setembro de 1950, o empresário Assis Chateaubriand trouxe a primeira televisão ao Brasil. Ele também fundou o primeiro canal no país, a TV Tupi.

Com o surgimento dessa nova mídia no Brasil, muitos profissionais do rádio abandonaram o seu cargo para tentar algo novo na TV. No início, os programas eram ao vivo, muitas vezes com o improviso dos radialistas.

Mas a maior parte da população não podia pagar pelos aparelhos televisores.

Contudo, muita coisa mudou da década de 50 para cá. Em 2008, o IBOPE divulgou que 93% das residências de todo o Brasil tem pelo menos um aparelho de televisão.

A aposentada, Maria do Carmo, se lembra de quando viu uma televisão pela primeira vez. "Eu era jovem, tinha os meus 23 anos já, e meu pai comprou uma caixa bem grande. Quando ele abriu e falou pra gente que era uma TV, a gente ficou super feliz, a gente nunca tinha visto antes. Foi a primeira TV no bairro que eu morava em Jaú, e foi uma das primeiras na cidade toda", ela conta.

Hoje em dia, a tecnologia fez com que aquela "caixa bem grande" se tornasse pequena, móvel e até mesmo interativa. A qualidade da imagem ficou imensamente melhor com a TV Digital, com imagens em alta definição, através do padrão Sistema Brasileiro de Televisão Digital, o SBTVD.

O empresário, Carlos Martins, fala sobre o que a tecnologia fez com a caixa mágica de outrora. "A televisão ganhou mais espaço nos últimos anos, deixou tudo mais real e fez com que as pessoas assistissem mais. É claro que existem programas bons e ruins, mas até os canais a cabo estão mais acessíveis", conclui.

O jornalista, apresentador e editor-chefe da filial da Central Globo de Televisão, a TV Tem, Giuliano Tamura, diz que não há fórmulas para ser um bom jornalista, não só em TV, mas nos demais veículos. Mesmo assim, ele dá dicas. “Uma dica é sermos curiosos... Termos curiosidade com tudo o que nos cerca. Ler jornais, revistas, escutar rádio, assistir telejornais... É um caminho...”, ele conclui.

O telejornalismo é o caminho que muitos tomam, seja Tamura e todos os demais apresentadores e repórteres sérios, que trabalham a fim de levar informação a todos.