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domingo, 29 de maio de 2011

Quantos por cento?

De matérias de jornal até as contas domésticas, a comparação numérica está presente em tudo na nossa vida.


Você já deve ter se perguntado qual a probabilidade de seu time do coração vira ser campeão? Também já deve ter se questionado qual o número de reclamações as operadoras de telefonia recebem por dia? Aposto que você deve se perguntar quantas pessoas conseguem dormir devendo mundos e fundos?

Para tantas perguntas, que parecem sem resposta, existe um longo estudo e a pessoa responsável por fazê-lo é o estatístico. O grande salvador da pátria para trabalhos escolares, teses, pesquisas do governo e matérias jornalísticas.

"Tudo precisa de um dado para se tornar palpável", diz Antônio Sérgio Ribeiro, administrador e idealizador de um site sobre o tema. "Parece estranho dizer isso, mas, embora a maior parte das pessoas diga que não gostam de matemática, elas precisam ver números para acreditar no que veem", explica o estatístico.

"Falar que 'muitas pessoas foram até um local' ou falar que 'duzentas mil foram´ é bem diferente, o número sempre chama mais a atenção da pessoa que lê" comenta a jornalista Camila Munhoz. "Eu percebi isso escrevendo as minhas matérias, se há um dado real ela ganha um destaque, se não há, acabamos tendo que refazê-la", comenta a jornalista que disse já ter reescrito várias matérias por falta de dados 'substanciais'.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Mais do que relaxamento

Você nunca pensou que pediria para receber apertões e beliscões, certo?! Pois você irá!


Quem é que não gosta de uma massagem, de se sentir completamente relaxado, fazer com que sua mente e seus músculos esqueçam da correria que o dia a dia pode causar a nós? Bem, se você é adepto às massagens, não esqueça de dizer: "Parabéns pelo seu dia".

A massagem é uma prática adotada por, pelo menos, 36% da população brasileira. Os índices, no entanto, só tendem a subir em países da América do Norte e Europa. No fim de 2010, instituições de estética europeias divulgaram dados que 56% da população faziam algum tipo de massagem.

A massagem, contudo, não é simplesmente "passar a mão sobre as áreas doloridas", como muitos dizem por aí. A massagista e cosmetóloga, Cintia Pimentel, afirma que muitos tem o conhecimento errado. "Massagem é diferente do que ficar esfregando sem mais nem menos para tirar a dor de uma queda, por exemplo. Você aplica força numa área sim, mas quem faz isso são os leigos, o profissional trabalha com as vibrações da pele, dos músculos, tendões, articulações, essas coisas", ela explica.

Pesquisas recentes também afirmam que a prática correta deve ser recomendada em casos de problemas de circulação e até mesmo falta de elasticidade.

A arquiteta, Raquel Navarro, começou a fazer massagens por orientação médica. "Eu vivia reclamando de torcicolo", ela conta massageando a nuca. Navarro ainda diz que, embora tomasse toda a medicação prescrita para sua dor, muitas vezes ela não era efetiva. "Até que comecei algumas sessões de massoterapia. No começo, parecia absurdo que aquilo funcionaria, mas hoje já me sinto bem melhor e meu torcicolo diminuiu muito", relembra Navarro.

A massagem também é considerada uma forma de terapia, conhecida como massoterapia. Com ela, pode-se curar traumas físicos, aliviar o stress do cotidiano, controlar a dor e melhorar a circulação.



Em tempo...

Quiropraxia não é massagem! A primeira cuida das articulações e músculos da coluna vertebral, braços e pernas, sem utilizar medicamentos. A segunda, ao contrário, aplica força sobre tecidos macios do corpo, como músculos, tecidos conectivos, tendões, ligamentos e articulações, podendo usar instrumentos para ajudar.

domingo, 22 de maio de 2011

Um mundo sem abelhas

As abelhas são parte importante da cadeia animal, elas são as responsáveis pela polinização da maior parte das plantas. Mas os dias dessas pequeninas podem estar contados.


Hoje, no dia do apicultor, os profissionais recebem a confirmação de que as abelhas estão desaparecendo no Brasil e no mundo.

Os apicultores do Sudeste estão preocupados com o despovoamento das abelhas, nunca antes sentido por eles em décadas de serviço. Em certos apicuários, a perda é de 25% na produção de mel, em outros chega a 35%.

O desaparecimento vem acompanhado de outro problema: as abelhas que não saem das colmeias estão morrendo infectadas por doenças.

Pesquisadores dizem que uma das prováveis causas do fenômeno no Brasil pode ser a influência de lavouras transgênicas. Segundo Jair Barbosa Junior, do Instituto de Estudos Socioeconômicos, “não há estudos aprofundados sobre o impacto dos transgênicos no ecossistema.”

O uso dos transgênicos, no entanto, não é descartado. A genética do novo milho, o Bt, que contém gene resistente a insetos, tem DNA da bactéria Bacillus thuringiensis, que é usada como inseticida desde 1938 na França e 1950 nos Estados Unidos.

Porém, enquanto uns se preocupam, outros minimizam o problema. O biólogo, Valdir Camargo, afirma que não há com o que se preocupar, visto que as baixas em algumas regiões podem ser simplesmente um reflexo de "picos populacionais".

Camargo, por fim, conclui que, “4 décadas atrás houve algo parecido, que recebeu nome de de Doença do Desaparecimento das Abelhas, apesar de que nunca ninguém achou motivo algum".
contudo, o fato atingiu diversas regiões do planeta, incluindo o Brasil.

O Departamento de Defesa Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento também afirma que não há estudos que comprovem o problema no Brasil. O órgão é responsável pela certificação de ocorrência de doenças de plantas e animais no país.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Uma causa para defender

Formados, eles somam 4 milhões, quantia maior aos moradores de Salvador, com 2,8 milhões. Eles merecem um dia para eles.

O Brasil é o país que mais tem faculdades de Direito em todo o mundo. São 1.240 universidades exclusivamente desse curso, enquanto a soma em todos os países, chegam a 1.100.

A informação é de Jefferson Kravchychyn, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). "Temos mais faculdades de Direito do que a China, Estados Unidos e Europa. Isso faz do Brasil um país com mais de 4 milhões de bacharéis em Direito", ele conta.

Contudo, para atuar na profissão, o aluno formado deve passar por um exame qualificatório da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

Segundo a estudante do 5º ano de Direito das Faculdades Integradas de Jaú, Maria Garcia, a prova final é odiada e amada ao mesmo tempo. "Quando somos alunos, odiamos a OAB, porque só nós advogados temos de fazer essa prova para atuar na profissão, o restante dos alunos não tem. Mas quando paramos para pensar, é muita gente formada em um curso só, então tem de ter mesmo para administrar, não ter gente demais sem qualificação alguma", ela conclui.

Na verdade, a prova não é exclusividade do Direito, outras áreas como Medicina e Contabilidade tem provas similares. No caso das Ciências Contábeis, a prova passa a vigorar a partir deste ano.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

O brasileiro deve

Não importa se as pessoas compram à vista a maior parte de seus produtos, dados comprovam que o brasileiro não sabe fazer seu dinheiro durar até o final do mês.


Poucas são as famílias que podem dizer que não chegaram ao fim do mês sem dívidas. Contudo, especialistas dizem que a palavra chave é simples: gastar menos.

O economista e professor de Economia das Faculdades Integradas de Jaú, Paulo Freire, diz que o erro mais comum por aqueles que contraem dívidas é gastar mais do que recebe. “O brasileiro nunca tem o dinheiro, ele simplesmente não sabe guardar”.

Segundo Freire, “o procedimento para não se endividar é fazer um levantamento do quanto a pessoa gasta, estipular limites e fazer de tudo para nunca ultrapassar esses limites, além de, é claro, fazer pesquisa para comprar aquele que tem sempre menos parcelas”. Com isso, a pessoa consegue se manter fora do “vermelho”. Se isso, por descuido, não acontecer, a pessoa deve “renegociar”.

Dados do Indicador Serasa Experian de Inadimplência do Consumidor Brasileiro informa que em fevereiro de 2011, as dívidas não bancárias dos brasileiros estavam em torno de R$ 329,00. Já as dívidas bancárias estavam maiores, em torno de R$ 1.200,00. Esse é um sinal de que o brasileiro está se conscientizando do que deve ser feito.

A dona de casa e revendora de produtos cosméticos, Cida Poli de Campos, é vítima do dinheiro. “Não temos salário fixo, então fica complicado para a gente. Tem vezes que a gente consegue pagar todas as contas”, comenta.


O que fazer então?

O brasileiro deve dar prioridade ao pagamento à vista. Para Freire, “o melhor jeito é usar o cartão, porque à vista você paga em 10 vezes sem juros”. Contudo, o uso do cartão preocupa, pois em setembro de 2010, a dívida com cartões foi a maior em dez anos, com até 36,4% de todos os consumidores do país.

Quanto aos cheques, os consumidores devem ter apenas para eventualidades. E é assim que eles aparentam usar, afinal, a taxa de inadimplência com cheques está em queda desde agosto do ano passado, com uma diferença de 0,1% a cada mês.

E quem fica em dívidas uma vez e toma conhecimento da gravidade da situação, aprende. Poli de Campos diz que não faz mais parcelamentos sem necessidade. “Agora não faço mais dívidas que não posso pagar, agora é tudo pensado e calculado pelos mínimos detalhes antes da compra”, ela conclui.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Alô, tem alguém aí?!

Hoje é o dia das Telecomunicações, mas será que existem mesmo motivos para comemorar?


Desde a privatização da telefonia fixa brasileira, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, os problemas para quem utiliza o serviço só cresceram. Se antes, o consumidor arrancava os cabelos por culpa da Telesp, agora, a telefonia móvel também tem deixado muitos usuários sem dormir.

Não é raro encontrar alguém que esteja insatisfeito com os serviços, como diz a vendedora, Joana Alves, "eu cansei de reclamar no PROCON, era quase todo mês eu lá batendo ponto. Às vezes vinham ligações para países que eu nem conhecia na fatura e sempre jogavam a culpa na internet, mesmo eu não tendo computador", ela conta.

Segundo a representante técnica de uma das operadores de telefonia a oferecer o serviço de internet, Sônia Santos, o caso retratado por Alves é possível. "Várias vezes, as pessoas pegam algum vírus em sites ou programas de download e esse vírus faz essa 'suposta ligação'. Nós sempre pedimos para que o cliente mantenha um bom antivírus em uso para evitar esses problemas, pois eles são muito comuns e não cabe a nós a atualização do antivírus da máquina e sim ao proprietário", explica.

Verdade ou não, casos similares descontentam mais de 153,7 mil usuários, o exato número de queixas registrados pela Anatel no mês de Fevereiro. Dado 35,7% maior que o apurado no mesmo período do ano anterior.



Fonte de dados da Anatel:
http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2011-05-08/internet-banda-larga-e-campea-de-reclamacoes-na-anatel

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Limpando o lixo dos outros

Todos os dias, garis e margaridas limpam a sujeira de todos e evitam que o acúmulo de lixo prejudique a saúde da população.


Hoje não é aniversário deles, mas comemora-se a existência dos garis, profissionais que passam o dia varrendo as ruas e limpando as guias nas demais cidades. Apesar de, muitas vezes, passarem despercebidos, eles garantem a limpeza da cidade.

Os garis são os responsáveis pela coleta do lixo que é jogado em lugares errados. O lixo produzido em excesso sempre causou problemas, não só sociais, quanto de saúde também, a peste negra, que atingiu a Europa. Entre 1347 e 1351, o continente teve a perda de mais de 25 milhões de pessoas.

Atualmente, a produção de lixo é maior do que a da Idade Média. A mesma sociedade que produz sem parar, não sabe onde depositar os restos de seus produtos. E é aí que os garis entram como heróis.

O aposentado, João da Serra, foi gari por mais de 20 anos em Jaú, mas preferiu sair em decorrência de problemas de saúde. "O serviço em si é gostoso, você acaba conhecendo um monte de gente, mas em troca disso paga um preço muito alto, porque você fica o dia inteiro no sol trabalhando em pé, varrendo a falta de educação das pessoas", ele conta.

A profissão de gari em Jaú ainda existe, mas é difícil encontrá-los. A dona de casa, Amélia dos Santos, diz que ainda vê garis, mas não é durante o horário de serviço. "A gente formou um laço de amizade, eu e mais duas amigas minhas que eram garis. Elas passavam sempre aqui, e daí depois a Prefeitura foi cortando o emprego delas e no fim, acabei vendo elas só quando elas me visitam ou eu vou na casa delas papear um pouco", ela desabafa.

Os garis em atuação ainda em Jaú são destinados à limpeza das ruas do centro, onde há concentração de comércio, e por consequente pessoas, e o tráfego. Para que mais garis sejam contratados, é preciso que a Prefeitura abra vaga em concursos. Contudo, não é o que acontece. E assim, fica a cargo de cada habitante de Jaú tomar conta da limpeza de sua calçada, das guias e da consciência em jogar lixo no lixo.


Curiosidades:

- No feminino, as profissionais viram "margaridas", não "garis" como é a forma masculina;
- A flor do gengibre chama gari.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Sexta-feira 13 é mesmo o dia do azar?

Quebrar espelhos, cruzar com gato preto ou passar debaixo de escadas traz azar numa sexta-feira 13?


Você já deve ter ouvido que cruzar com um gato preto em uma esquina em plena sexta-feira treze, desviar, passar por baixo da escada sem querer e acabar quebrando o espelhinho de maquiagem que estava na sua bolsa foi um presságio de que coisas ruins estão para acontecer com você, e que lá vem sete anos de azar.

Contudo, ficaria totalmente surpreso se soubesse que “nada disso vai acontecer realmente, não existem sinais de mau presságio dessa forma”, como diz a psicóloga Ana Carla Pereira. “As pessoas acreditam nessas coisas, porque cresceram ouvindo que aquilo é verdade, é um senso comum, mas isso não o torna verdade”, explica Pereira.

“Já ouvi que quebrar espelhos não dão sete anos de azar, mas é mentira. Eu já quebrei espelhos e passei por situações bem ruins”, comenta a dona de casa Carmen Gimenes. Em sua casa, Gimenes tem uma ferradura já na entrada, um chaveiro com pata de coelho, guarda as chaves do carro e em sua carteira há um trevo de quatro folhas. “Podem dizer que é mentira ter suposições, mas nunca é mau negócio prevenir. É aquilo, antes prevenir do que remediar”, ela conclui.

Mas Pereira alerta, que “não é ruim uma pessoa ter uma crença, mas é de extrema importância que ela saiba administrar isso, quando isso extrapola, ela pode estar doente”.

Porém, em uma coisa, as duas concordam. Os espelhos podem até trazer azar se quebrados, mas não deixam de ser algo essencial em qualquer bolsa feminina, mesmo que tenha que estar ao lado de um trevo de quatro folhas estrategicamente posicionado.

O pai da Mônica

Não é apenas nos quadrinhos que Maurício de Sousa virou pai, na vida real,e ntre seus filhos estão Mônica, Magali e Marina.


No Brasil os quadrinhos começaram a ser traduzidos para o português, além, é claro de o cartunista Mauricio de Souza produzir sua própria turminha em 1959, a “Turma da Mônica”.
O mais novo membro da Academia Paulista de Letras, que foi empossado na noite do dia 12 de Maio. Sousa se tornou o primeiro quadrinista a ser empossado, e ocupará a cadeira de número 24 (ui!).

Diferente dos gibis americanos, o grupinho de Mauricio eram crianças normais que passam por situações cotidianas, vão a escola, dormem, brincam, se desentendem e alguns comem demais enquanto outros tem medo de chuva. O primeiro emprego na grande mídia que o cartunista conseguiu foi como repórter policial do Jornal Folha da Manhã, aonde permaneceu por alguns anos. O primeiro personagem a ilustrar as páginas de um jornal, foi o cãozinho Bidu, o símbolo da empresa de Mauricio, e que ganhou as páginas enquanto ele ainda escrevia para o jornal.
Pai de dez filhos, Maurício costuma homenageá-los em seu trabalho, como Mônica, Magali, Marina, Maria Cebolinha (inspirada em Mariângela), Nimbus (inspirado em Mauro), Do Contra (inspirado em Maurício Takeda), Vanda, Valéria e Dr. Spada. Além de ter inspirado vários personagens em amigos e outros familiares.

Na década de 80 saia a primeira revista da Turma da Mônica, que foi um grande sucesso de vendas, atingindo a marca de 2 mil exemplares vendidos me pouco tempo e abrindo campo para a criação de desenhos animados, jogos e o licenciamento de produtos da turminha.

Mas até Mauricio de Sousa fez alguns super heróis para as suas histórias e a, estudante de jornalismo, Tina e seu amigo, o roqueiro, Rolo, já passaram por aventuras que lembram as expedições de Indiana Jones. Há também as histórias do Astronauta, que tem como “nome” sua profissão mesmo, e viaja pelo espaço em busca de novas civilizações.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Pobres Jornalistas começa hoje!

Olá a todos!
Sejam bem vindos ao nosso bloguinho.

Bem, acabamos de cria-lo para a elaboração de textos jornalísticos da matéria de “Jornalismo na Internet”, ministrada pelo Paulinho Soares (sim, o das Record, chique, né?) do curso de Jornalismo da FIJ.

A partir de hoje iremos atualizar semanalmente este espaço com algumas notícias de “relevância popular”.

Embora essa apresentação seja mais light, logo você verá as novidades por aqui.

Até mais.